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Sequência Pedagógica das Técnicas de Projeção:

1. O-SOTO-GARI (RODÃO) - Técnica de projeão com os pés.

Golpe simples e fácil de ser executado, independente da idade, devendo ser o primeiro a ser ensinado, tendo atenção apenas com a cabeça, que deve acompanhar o tronco na prevenção de lesões, (Baptista, 1999).

Técnica:

Pratica:

2. O-GOSHI (CHAZÃO) - Técnica de projeção com quadril

Segundo Baptista (1999), pode ser a segunda técnica trabalhada se sequencia pedagógica, apesar de ser um pouco complexa para crianças mais novas tem uma maior segurança. Não é uma técnica de competição mais sim educativa.

Técnica:

3. KOSHI-GURUMA - Técnica de projeção com as mãos

Semelhante com o O-GOSHI, pode ser o terceiro golpe a ser ensinado. Contudo esta técnica não apresenta a mesma segurança, portanto, o professor deve se manter atento aos movimentos da coluna cervical, para evitar traumas e lesões. Alguns professores preferem trabalhar esta técnica mais tarde, principalmente com crianças mais novas. (Baptista, 1999)

Técnica:

5. DE-ASHI-BARAI (VASOURINHA) - Técnica de projeção com os pés

Segundo (Baptista, 199) É uma técnica que envolve o andar sobre o tatami, equilíbrio e desequilíbrio. Golpes simples, mas que não devem ser usadas antes dos oito anos de idade, pela fala de coordenação das crianças mais novas.

Técnica:

Pratica:

6. IPPON-SEOI-NAGE (BANANINHA) - Técnica de projeção com as mãos.

Por ser uma técnica que não agrega muita segurança, deve ser trabalhada aos nove/dez anos. Deve observar o pocisionamento correto do braço na entrada do golpe deve ser sempre com o cotovelo junto ao tronco. (Baptista, 1999).

Técnica:

Pratica:

Deslocamento no Judô.

Deslocamento (Shintai)

O atleta deve-se mover de forma que seus movimentos sejam rápidos e estejam sempre em equilíbrio. Para isso, deve caminhar sempre de forma descontraída, em todas as direções, acompanhando os passos de seus oponentes e não cruzar os pés. Duas coisas que jamais devem ocorrer durante o deslocamento são: 

• Juntar os dois pés
• Tirar os dois pés simultaneamente do chão. 

Utilizamos de dois métodos:

1. Marcha natural (Ayumi- ashi)  -  as pernas se encontram ligeiramente afastadas e o peso se concentra nas pontas dos pés sem que os mesmos deixem de tocar o solo.
2. Passos sucessivos e deslizados ( Tsugi-ashi) - seguem os mesmo princípios do deslocamento anterior, a diferença é que o pé que vai a frente é sempre o mesmo e o outro jamais o ultrapassa.
   

Atividades Relacionadas:

AT 1) Valsinha: Em duplas, na posição de pegada na gola do quimono, um aluno se desloca e o outro apenas acompanha-o. Depois invertem-se os papéis.

AT 2) Queda de 1 só: Em duplas, na posição de pegada na gola do quimono,um aluno deve tentar derrubar o outro com um braço só. Um aluno faz primeiro, depois o outro.

Referências:

WILSON, Ney. Judô: o caminho da suavidade.  Ano 2, nº 9

Pegada (Kumi-Kata)

No judô para que possamos ter mais eficiência nos golpes, é preciso sabermos realizar as pegadas de forma adequada. As formas de pegada na técnica de judô são: na gola, mangas, costas do quimono e na faixa.

Elas são:

• Migi-shizentai: "posição natural à direita na qual a mão direita vai a lapela esquerda do oponente e a mão esquerda na manga direita" (WILSON, p. 32)
• Hidari-shizentai: "posição natural à esquerda na qual a mão esquerda fica na lapela direita do oponente e a mão direita na manda esquerda" (WILSON, p. 32)
• Migi-jigotai: "posição de autodefesa à direita na qual se passa a mão direita por baixo do braço esquerdo do oponente e coloca-se nas costas dele, e com a mão esquerda agarra-se a manga direita do oponente, puxando o braço dele sob a sua axila esquerda." (WILSON, p. 32)
• Hidari-jigotai: "posição de autodefesa à esquerda na qual se passa a mão esquerda por baixo do braço direito do oponente, colocando-se nas costas, e com a mão direita agarra-se a manga esquerda do oponente, puxando o braço dele sob sua axila direita." (WILSON, p. 32)

Aplicabilidades:

AT 1) Em duplas os alunos devem escolher uma das pegadas de Judô para realizar no companheiro. A partir do momento em que a pegada é feita, ela não poderá, em hipótese nenhuma, ser desfeita. No primeiro momento da brincadeira os alunos devem correr livremente pelo tatame. O professor dará comandos relacionados a corrida. Por exemplo: de costas, de lado, para a esquerda, para a direita,usando sua criatividade.

Na segunda parte do o professor dará comandos como: sentar, deitar, deitar de costas, deitar de barriga pra baixo.

Esse jogo é um jogo de rapidez e atenção, já que o aluno deve estar ligado nos comandos dados pelo professor, e obedecê-los o mais rápido possível.

AT 2) Em duplas, os alunos devem escolher uma das pegadas de Judô para realizar no companheiro.A partir do momento em que a pegada é feita, ela não poderá, em hipótese nenhuma, ser desfeita. Os alunos vão realizar rolamentos para a frente por cima do ombro. Na primeira parte, os dois vão realizar o rolamento para frente, simultaneamente. Na segunda parte do exercício, um dos dois vai realizar o rolamento para a frente e o outro para trás.

Referências:

WILSON, Ney. Judô: o caminho da suavidade.  Ano 2, nº 9

 

Introdução ao Judô

     O Judô surgiu do aperfeiçoamento das técnicas do Jiu-Jitsu, que era muito conhecido por suas técnicas agrecivas que incitam a violência e ferir o adversário.

      O Jiu-Jitsu não se concretizou nas escolas por conta da filosofia, revelando que não havia um ensino da arte em si, liberando assim caminhos para o Judô. 

   
 O judô foi aperfeiçoado por um jovem japonês chamado Jigoro Kano. Ele nasceu no dia 28 do mês de Outubro em Hamahigashi, na Vila de Mikage, localizada da perfeitura de Hyogo.  Jigoro era o terceiro filho de Jirosaku Maresiba Kano.

( Jigoro Kano )

      Ele inseriu práticas menos agrecivas que as do Jiu-Jitsu, práticas estas se destinavam ao equilibrio, elementos da fisica como a gravidade e também ferramentas pedagógicas de ensino.

     Criou uma vestimenta especifica para a prática esportiva do Judô, conhecida como kimono e também principios de quedas, sempre em busca o aperfeiçoamento do ser humano. Nesta época a filosofica ja estava bem fudamentada na cultura favorecendo a inserção do judo nas escolas. Jigoro morreu aos 77 anos de idade.

      Para saber mais sobre Jigoro Kano, o Pai do Judô acesse: http://www.judoguaira.com/historia-2/biografia-do-dr-jigoro-kano/>       

      Referências:

      Imagem informações de Jigoro Kano disponível em <http://www.judoguaira.com/historia-2/biografia-do-dr-jigoro-kano/> Acesso em: 18 abril 2012

      WILSON, Ney. Judô: O caminho da suavidade. On Line. Ano 2 n°9.

      

Progressão Pedagógica de Rolamentos

ROLAMENTO PARA FRENTE POR CIMA DOS OMBROS

 Ajoelhado 1

Posição inicial: SegundoBaptista  (1999), o melhor posicionamento é: Ombro direito apoiado no tatame, braço direito estendido ao lado do corpo com a palma da mão voltada para cima. A cabeça virada para o lado oposto e assim como o ombro, apoiada no tatami. A mão esquerda deve estar apoiada no tatame, ao lado da cabeça, um pouco acima do ombro esquerdo.

Execução: Ainda conforme Baptista (1999), o aluno deve impulsionar o corpo para frente, rolando por cima do ombro direito, caindo na posição do rolamento lateral (que será trabalhado mais a frente). ;embrando que para o outro lado a posição será ao contrário. O braço que baterá no tatame é SEMPRE o do lado para onde a cabeça está virada, logo, o que está com a palma da mão apoiada.

Atividade relacionada: Ajoelhados, uma as pernas flexionadas e uma perna deve estar a frente da outra. Se a perna esquerda estiver à frente, a mão esquerda vai repousar sobre o joelho e a mão direita apoiada no chão. Se a perna direita estiver à frente vai ser o contrário. Podemos explicar de maneira lúdica, como a mão que repousa sobre o joelho sendo um coelho e a mão que fica apoiada no chão uma toca. Para realizar o movimento basta o coelho entrar na toca, ou seja, o braço do que repousa no joelho passar por dentro do outro, lembrando que deve-se sempre olhar  para o coelho, para evitar lesões no pescoço.

O rolamento para frente por cima dos ombros (Lúdico):

Técnica: Em duplas, cada aluno deve estar um um dos lados da sala, formando duas grandes filas. Os alunos devem rolar de um lado para o outro da sala com o auxílio de uma bola (Suíça), primeiro um aluno, depois o outro.

Variação 1: Neste exercício os alunos aprendem de forma lúdica a realizarem o rolamento para frente, de forma mais natural pelo ombro. Coloca- se uma perna mais a frente, a outra atrás, a barriga apoiada na bola e rola por cima do ombro.

Variação 2: Podemos realizar esse mesmo exercício em duplas, aonde juntos, os alunos devem realizar o rolamento por cima do ombro.

Estas atividades podem ser conferidas nos vídeos relatados abaixo:

A técnica:

Variação 1:

Variação 2:

Ajoelhado 2

Posição inicial: SegundoBaptista  (1999), aqui o aluno está com a palma da mão esquerda apoiada no tatame, a frente do respectivo joelho. O braço direito forma um arco, cruzando a frente dos joelhos com a mão estendida e apoiada pelo dedo mínimo (minguinho), ficando entre o braço e o joelho esquerdo. A cabeça está voltada para a esquerda, olhando por cima do ombro.

Execução: Ainda conforme Baptista (1999), o aluno deve impulsionar o corpo para frente, rolando por cima do ombro direito, caindo na posição do rolamento lateral (que será trabalhado mais a frente). ;embrando que para o outro lado a posição será ao contrário. O braço que baterá no tatame é SEMPRE o do lado para onde a cabeça está virada, logo, o que está com a palma da mão apoiada. (NOTE QUE É A MESMA DO AJOELHADO 1)

Agachado

Posição inicial: SegundoBaptista  (1999), as pernas se encontram em afastamento lateral (abdução), sendo que a direita se encontra um pouco à frente da esquerda. A palma da mão esquerda fica apoiada no tatami, à frente da perna e no prolongamento lateral da outra perna direita. O braço direito forma um arco, apoiado pelo dedo indicador (minguinho) entre o braço esquerdo e a perna direita, com a mão em forma de cutela e voltada para trás. Cabeça virada para o lado esquerdo, por cima do ombro.

Execução: Ainda conforme Baptista (1999), Ainda conforme Baptista (1999), o aluno deve impulsionar o corpo para frente, rolando por cima do ombro direito, caindo na posição do rolamento lateral (que será trabalhado mais a frente). ;embrando que para o outro lado a posição será ao contrário. O braço que baterá no tatame é SEMPRE o do lado para onde a cabeça está virada, logo, o que está com a palma da mão apoiada. (NOTE QUE É A MESMA DO AJOELHADO).

 

De Pé 1 (intermediário)

Posição inicial: Segundo Baptista  (1999), perna direita ligeiramente à frente da esquerda, flexionando o joelho e o tronco para apoiar o braço direito em forca de arco. A perna esquerda fica estendida atrás e a sua respectiva mão, apoiada no tatame.

Execução: "Impulsiona-se com as pernas o corpo para a frente, jogando a esquerda para a cima, rolando do mesmo modo, e caindo na mesma posição do degrau anterior." (BAPTISTA, 1999, p 48). obs: Degrau é a mesma coisa que exercício

De pé 2 (direto)

Posição inicial: Segundo Baptista  (1999), perna direita ligeiramente à frente da esquerda, flexionando o joelho e o tronco para apoiar o braço direito em forca de arco. A perna esquerda fica estendida atrás e a sua respectiva mão, apoiada no tatame. (Note que a posição inicial é igual a do rolamento para  frente de pé 1- intermediário).

Execução: "Impulsiona-se com as pernas o corpo para a frente, jogando a esquerda para a cima, rolando do mesmo modo...'' (BAPTISTA, 1999, p 48). A diferença é que ao cair, impulciona-se com a mão que bate no tatame e com o apoio da respectiva perna, levantando-se e terminando o rolamento na posição de pé.
obs: tal exercício possibilita a execução de rolamentos sucessivos

Deitado

Posição Inicial: Segundo Baptista (1999) o melhor posicionado é com os alunos deitados de barriga para cima (decúbito dorsal), pernas flexionadas (para evitar pressões excessivas na coluna vertebral), com a sola dos pés apoiadas no tatami, braços estendidos, com as palmas das mãos também encostadas no tatami (pronação) e um pouco afastados das pernas.

Execução: Segundo Baptista (199) é: "Elevar os braços e batê-los no tatame ao mesmo tempo, do mesmo jeito e no mesmo lugar onde estavam na posição inicial." Essa forma de exercício é utilizada na primeira aula, para fixar a forma de bater as mãos no tatame.

Sentado

Posição Inicial: Sentados pernas juntas e estendidas, braços também estendidos à frente do corpo na altura do ombro.

Execução: Deitar e elevar as pernas semi-flexionadas, batendo as mãos no tatame, conforme o exercício anterior (rolamento para trás deitado), voltando a posição anterior, sem deixar a cabeça tocar o tatame. Uma tática de evitar que a cabeça toque o tatame é manter o queixo junto ao peito.

De Cócoras

Posição Inicial: " Braços estendidos à frente, na altura dos ombros, pernas flexionadas em afastamento lateral." (BAPTISTA, 1999, p.40)

Execução: Segundo Baptista (1999) Basta rolar para trás, executando o movimento da mesma maneira que o exercício anterior (rolamento para trás sentado).

De Pé

Posição Inicial: Braços estendidos à frente, na altura dos ombros, pernas em afastamento lateral." (BAPTISTA, 1999, p.40)

Execução: Segundo Baptista (1999) o aluno vai sair da posição inicial, ficando de cócoras ( realizando flexão de joelho). Para realizar o movimento, basta rolar para trás, da mesma forma que nos exercícios anteriores.

ROLAMENTOS LATERAIS

Deitado 1 (pernas estendidas)

Posição Inicial: "Decúbito dorsal, mãos na altura da faixa, pernas flexionadas, com os pés apoiados no tatame." (BAPTISTA, 1999, p.41)

Execução: Segundo Baptista (1999), o aluno rola para o lado direito com o braço no tatami, sendo que a palma de sua mão deve estar voltada para baixo, pocisionada mais ou menos a um palmo de distância da perna, e a mão esquerda permanece em sua posição inicial. Ao rolar para o lado esquerdo o procedimento é o mesmo seguindo a sequência lado esquerdo mão esquerda. Deve-se praticar esse rolamento com movimentos contínuos e alternados, lembrando que a cebeça não deve enconstar no tatame.

Deitado 2 (pernas flexionadas)

Posição Inicial: Segundo Baptista (1999), deitado de lado (em decúbito lateral), mão esquerda apoiada no peito ou segurando a faixa, braço direito estendido ao lado do corpo, perna esquerda flexionada de modo que a sola (planta) do pé toque completamente o tatame e o joelho aponte para cima, perna direita flexionada, apoiando a perna e o pé lateralmente no tatame. Devemos observar dois detalhes: as pernas não podem ser cruzadas e a cabeça não deve ser encostada no tatame.

Execução: Segundo Baptista (1999), o aluno rola para o lado esquerdo trocando de posição os braços e as pernas. A mão direita vai no lugar do braço esquerdo (na faixa ou na altura do peito) e o braço esquerdo bate no tatame. Já a perna direita, que estava deitada, troca de lugar com a perna esquerda, e vice-versa. Nessa troca as pernas perdem o contato com o solo. Sempre vale lembrar que a cabeça não deve enconstar no tatame.

Sentado

Posição Inicial: Segundo Baptista (1999) sentado, com as pernas e o braço direito estendidos à frente e a mão esquerda na altura da faixa ou do peito. 

Execução: Segundo Baptista (1999), Ocorre um desequilibrio para a direita (lateral), indo ao encontro do chão, caindo na mesma posição que no exercício anterior ( rolamento deitado 2- pernas flexionadas). Para tornar mais suave a batida do corpo no tatame, podemos elevar um pouco as pernas ao cair. Para o lado esquerdo, basta fazer o movimento contrário.

De Cócoras

Posição Inicial: "Pernas flexionadas em afastamento lateral, braço direito estendido à frente, na altura dos ombros" ( BAPTISTA, 1999, p.44)

Execução: "A perna direita passa à frente da esquerda, rente ao tatami. Com desequilibrio lateral, vai-se ao chão..." ( BAPTISTA, 1999, p.44). Para o lado esquerdo, o movimento é o mesmo, porém invertem-se as pernas.

De Pé

Posição Inicial: "Pernas em afastamento lateral, braço direito estendido à frente, na altura dos ombros." ( BAPTISTA, 1999, p.45)

Execução: A perna direita passa à frente da esquerda, que se flexiona. Ocorre um desequilibrio, levando a uma subsequênte queda, igual a dos exercícios anteiores. Para realizar o exercício para o outro lado, basta trocar a posição de braços e pernas. (Baptista 1999).

Referência:
BAPTISTA, Carlos Fernando dos Santos. Judô: da escola à competição. 3ª ed, Sprint, 1999.

Está ai galeeraaa!!! Entrevista com Josimar Pereira da Silva... Um dos melhores atletas brasileiros dos últimos tempos, reconhecido mundialmente... Tem um currículo impecável, que em breve será publicado no blog... O cara é um exemplo de vida...

Em breve você confere aqui uma entrevista EXCLUSIVA com o atleta Josimar Pereira da Silva, Bicampeão Brasileiro, Penta Campeão Catarinense, 3 vezes Campeão Pan- Americano (entre outros) de Kung-Fu... Um dos melhores atletas brasileiros, reconhecido mundialmente! Ele vai falar sobre como iniciou sua paixão pelo esporte, como conquistou suas vitórias, vai comentar sobre seus títulos, vamos mostrar suas medalhas e também vamos falar sobre o seu problema com a creatina.... VALE A PENA CONFERIR!!!! AGUARDEM :)

Da esquerda para a direita: Gabriela Labes, Josimar Pereira da Silva, Gabriela de Moura e Joice Carvalho